Mensagens Bíblicas
Série: Ilusões e expectativas erradas sobre Deus?
4ª. Mens. Deus é santo
Domingos Mendes Alves
@paraoalvo
Deus é Santo, Isaías 6.1-13; Ap 15.4 (1 Pe 1.16; 2 Co 7.1)
Mensagem: “Deus é o Senhor e Rei deste mundo. Ele governa todas as coisas para a sua própria glória, mostrando sua perfeição em tudo o que faz, a fim de que os homens e os anjos possam louva-lo e adora-lo” (Packer)
Esboço:
Introdução
Esta é a quarta mensagem desta série - Ilusões e expectativas erradas sobre Deus?
Durante esta série buscaremos conhecer mais sobre a Pessoa de Deus e sua atuação, e relacionar tal conhecimento ao caminho de vitória para os problemas que têm origem na ausência de Deus, no pecado e ou na reação negativa diante das frustrações e ou dificuldades da vida, e ou da realidade do sofrimento e da morte.
Depressão, desânimo, ansiedade, solidão, amargura, medo, ativismo, são alguns dos problemas do ser humano... Deus se importa com o ser humano e suas crises, e o conhecer a Deus traz respostas, refrigério, consolo e alívio para tais problemas.
Foco das mensagem anteriores
- primeira; Conhecer a Deus …
- segunda: Deus é amor …
- terceira: Deus é justo …
Precisamos entender a verdade de Deus a fim de que o nosso coração possa corresponder a ela e viver de acordo com essa verdade (Packer).
Que o verdadeiro conhecimento sobre Deus e a Sua atuação nos livre das angústias resultantes das ilusões e expectativas erradas sobre Deus.
I. Visões em tempos de crise
O ano da morte do Rei Uzias foi um ano de grandes crises para Israel como nação. A situação moral e espiritual do povo é descrita no capítulo 1.1-17 – “... a cabeça toda está ferida, todo o coração está sofrendo. Da sola do pé ao alto da cabeça não há nada são...”
Uzias, 740 a.C., foi conhecido como um rei competente e enérgico.
Conforme 2 Cr.26, Uzias começou a reinar com 16 anos (v.1), e buscou ao Senhor e fez o que era reto perante Ele (vv. 4,5). Houve uma época de prosperidade, em Israel e Judá. Judá obteve vitórias sobre os filisteus, os árabes, os amonitas e os edomitas, e fortificou Jerusalém e outras cidades. Uzias também promoveu a agricultura, o comércio e a indústria.
“Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda, . Ele foi infiel ao Senhor, o seu Deus, e entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso” (tarefa que era dos sacerdotes, e não dele...), 2 Cr. 26.16.
Por causa do seu pecado, do seu orgulho, ele ficou leproso até o dia que morreu... “Durante todo esse tempo morou numa casa separado, leproso e excluído do templo do Senhor” (v. 21) – Uzias, doente, considerado pela lei “impuro” (lepra) e separado da presença de Deus (“templo do Senhor”).
Foi num tempo de crises, de apostasia, de dissolução moral e corrupção política que Isaías teve a visão registrada no capítulo 6.
Hoje também vivemos em tempos: espiritual – ausência de Deus; moral e ética - de valores, princípios; institucional – família, igreja e estado; psicológicas e emocionais (depressão, angústias, medos etc.) etc.
Nas horas de crise devemos buscar a Deus, 6.1 – “eu vi o Senhor assentado...” . Isaías foi ao “templo”, naquele contexto, lugar de manifestação da presença do Deus vivo. (Jr 29.11-14a; 33.1-3; Sl 27:4,5).
E, que ele viu? O que nós devemos ver, em meio das crises?
II. A visão da glória - santidade de Deus
Isaías viu “Deus assentado num trono alto e exaltado”, v.1
“Glória” (v.5) – a presença, a plenitude, a totalidade dos atributos de Deus – podemos resumir em “amor – santo - justo”.
Ele viu o Senhor que reina (v.1) – “Adonai” (vv. 8,11) – aquele que domina sobre todas as coisas em majestade e poder reais (Is 1.24).
Precisamos ver que Deus está no comando dos acontecimentos. A ansiedade e o medo dominam quando esquecemos que “perto está o Senhor” (Fp 4.5,6; Sl 27.1), e contamos com os nossos próprios recursos, ou com a falta deles.
“Deus é o Senhor e Rei deste mundo. Ele governa todas as coisas para a sua própria glória, mostrando sua perfeição em tudo o que faz, a fim de que os homens e os anjos possam louva-lo e adora-lo” (Packer).
Ele viu o Senhor que é “Santo, Santo, Santo” (v. 3) – santidade do Senhor – ênfase na separação e oposição ao pecado – ao mal, no Seu caráter perfeito, no Deus que traz benção para os justos e julgamento para os ímpios (5.16ss).
Deus é Santo, Seu caráter é perfeito, e Ele está separado e se opõe ao pecado – ao mal, trazendo bênção para os justos e julgamento para os ímpios.
“Justos” são todos aqueles que pela fé em Cristo estão separados do pecado – do mal (do que não agrada a Deus), e vivem consagrados a Ele (obediência a Sua palavra).
A santidade de Deus se manifesta em suas obras – tudo que Ele faz é excelente, bom, muito bom, perfeito...
A santidade de Deus se manifesta em suas leis – a lei revela o caráter santo de Deus, proíbe e condena o pecado, e revela o estilo de vida que agrada a Deus...
A santidade de Deus se manifesta na cruz – Cristo se fez pecado por nós para que nós fossemos feitos justiça de Deus...
A glória de Deus é ressaltada pelo seu caráter e pelos seus feitos – o que Ele é e faz...
“Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para as tristezas, e na influência do Espírito Santo alívio para todas as mágoas” (Packer).
A visão da glória, da santidade de Deus levou Isaías à consciência da realidade espiritual – a pecaminosidade dele e a do povo.
III. Consequências da visão da santidade de Deus.
1. Consciência da pecaminosidade humana, 6.5
Quando Isaías teve uma visão real de Deus, ele também teve uma visão real do ser humano.
O grande problema do ser humano é o seu pecado – individual e coletivo. Um dos grandes pecados é o de tentar tirar “Deus do domínio” e colocar o “homem no domínio”.
O rei Uzias quando leproso, ilustra o ser humano – um aparente sucesso, porém um pecador consumido pelo pecado (“lepra”)
Ilustra também a condição do cristão - debaixo das “vestes” da consagração, do legalismo, da família feliz etc. esconde-se a “lepra” do pecado não tratado, destruindo a vida...
Temos nós consciência de que alguns dos nossos problemas, de nossas dores podem ter origem em nossos pecados, ou no pecado de pessoas que nos são próximas?
Temos nós consciência dos nossos pecados?
Isaías teve consciência da sua pecaminosidade – “Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros...” (v. 6).
Paulo teve – “Miserável homem que eu sou!” (Rm 7.24); Pedro teve: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador” (Lc 5.8).
O conhecimento da pecaminosidade em arrependimento e humildade, atrai a graça, a salvação, o perdão e a purificação divina, vv. 6,8; Jo 3.16; 1 Jo. 1.9
2. Consciência da graça de Deus, 6.6,7
“... Tocou a minha boca e disse. “Veja, isto tocou os teus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado” (vv. 6,7).
Se meu sofrimento, minha depressão, minha solidão etc., tem como uma das fontes o meu pecado, não confessado e não abandonado, então eu devo reconhecer, confessar e abandonar o pecado...
Pela Sua misericórdia Deus não nos dá o que merecemos - Ele não retém a Sua ira para sempre; e pela Sua graça, Ele nos dá o que não merecemos – o Seu perdão...
“Deus é Salvador, ativo em soberano amor através do Senhor Jesus Cristo para salvar os crentes da culpa e do poder do pecado, para adota-los como filhos e abençoa-los de acordo com esta condição” (Packer).
“... A lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo”, Jo 1.17.
“É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela Lei, pois “o justo viverá pela fé”” (Gl 3.11); “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).
A característica básica da graça – só é concedida ao humilde, ao necessitado...
O empecilho à operação da graça – soberba (1 Pe 5.5) – Lembra da soberba do Rei Uzias e sua consequente queda?
Jesus conta sobre o fariseu, seu orgulho espiritual e sua auto-justificação, ao orar e afirmar “no íntimo”: ‘Deus te agradeço porque não sou como os outros homens...”. Enquanto o publicano, contrito, “dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim’ “... O publicano, e não o orgulhoso fariseu, “... foi justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. (Lc 18.9-14).
Graça é um favor não merecido que Deus concede tão somente ao necessitado.
Pela graça Deus perdoa, purifica e esquece. (Mq. 7.18,19).
Um contínuo avivamento do povo de Deus, só é possível mediante uma visão clara da maravilhosa graça de Deus.
Só quem teve a visão da glória de Deus, de sua pecaminosidade e experimentou o toque da Sua graça, pode dizer : “Eis-me aqui envia-me a mim”.
3. Consciência do chamado de Deus, 6.8-13
“Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” (v.8)
“Deus tem falado aos homens, e a Bíblia é a sua Palavra, que nos foi dada a fim de tornar-nos sábios para a salvação” (Packer).
Jesus em Jo 10, afirmou que as suas ovelhas ouvem a sua voz, conhecem e seguem...
Hb 1.1-4, revela que Deus, no passado, falou muitas vezes e de várias maneiras aos pais pelos profetas, e nestes últimos dias nos fala pelo Filho – Jesus Cristo...
Um dos grandes ministérios do Espírito Santo, na atualidade, é o de nos guiar na verdade, revelar e glorificar a Jesus Cristo, Jo 16.12-15.
Precisamos ouvir o “clamor” de Deus, o Seu chamado, conhecendo e compreendendo que Ele decidiu realizar a Sua obra através dos homens piedosos, dos seus filhos pela fé em Cristo Jesus.
“Piedade significa responder à revelação de Deus com confiança, obediência, fé, adoração, oração e louvor, submissão e serviço. A vida deve ser vista e vivida à luz da Palavra de Deus” (Packer).
Como já afirmamos só quem teve a visão da glória de Deus, de sua pecaminosidade e experimentou o toque da Sua graça, pode dizer : “Eis-me aqui envia-me a mim”.
Tais visões e experiência tiveram resultados práticos na vida de Isaías – sua disposição e disponibilidade para o ministério – “... eu respondi: Eis-me aqui envia-me a mim” (v.8).
Isaías recebeu um ministério de endurecimento e julgamento, 6.9.10.
Diante de tal tarefa, o profeta perguntou: “Até quando Senhor?” (v. 11). Deus respondeu que seria até que se cumprisse o julgamento divino por causa do pecado da nação (vv. 11-13). Mas, Deus deu ao profeta um toque de esperança ao falar sobre “uma santa semente” (v.13), da qual voltaria a brotar vida (4.3; 7.3), um remanescente que herdaria a promessa.
Nós recebemos o ministério da graça, da reconciliação, 2 Co 5.18-20, e devemos cumpri-lo até Deus nos chamar para junto de Si... Temos cumprido o chamado?
Jesus nos Evangelhos deixou claro, que assim como aconteceu com Ele, de igual modo o mundo nos odiaria, e haveria aqueles que aceitariam a Sua mensagem e os que rejeitariam. Mas, Ele espera e nos capacita para sermos fiéis no cumprimento da nossa missão, do ser - ter - fazer tudo para a glória de Deus (1 Co 10.31; Ef 1.6,12)
Conclusão
Se meu sofrimento, minha depressão, minha solidão etc., não tem como uma das fontes o meu pecado, não confessado e não abandonado, então eu devo reconhecer que o sofrimento, o vale de dores pode ser mas mãos de Deus um instrumento para trabalhar no meu caráter...
Nesse caminhar obedecendo o chamado de Deus “a santidade de Deus traça o parâmetro que seu povo deve imitar. Ele ordena: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (1 Pe 1.16) (Grudem).
Ser “santos” tem tanto a idéia da separação do mal, do pecado (do que não agrada a Deus), como também da consagração a Ele (obediência a sua palavra).
Há necessidade de percepção espiritual para ver que a questão básica de santidade ou pureza está no “coração do homem”, e não nas coisas e práticas externas. A santidade não está relacionada com o cumprimento de regras humanas, mas é fruto do relacionamento com Deus Pai, pela fé em Jesus Cristo, e que manifesta, no poder do Espírito Santo e pela obediência a Deus, um caráter semelhante ao de Jesus Cristo.
“... A crise maior se trava no coração – não nas circunstâncias. Quem é a fonte de minha confiança? De quem é a sabedoria para as minhas decisões? Quem é a base da minha segurança? Para resumi, gerenciamento de crise é resolução do conflito entre a dependência e a independência, entre a humildade de dizer “seja feita a tua vontade” e o orgulho de dizer “seja feita a minha vontade”. Talvez por ter percebido isso é que C. S. Lewis disse certa vez: “Só há dois tipos de pessoa no mundo: aqueles que dizem a Deus, ‘Seja feita a tua vontade’, e aqueles a quem Deus diz, ‘ Seja feita a tua vontade’ “ (C.O. Pinto, Nov. 1998).
Nas horas de crise, assim como em todas as demais horas, nós devemos buscar a Deus, 6.1 – “eu vi o Senhor assentado...” . Isaías foi ao “templo”, naquele contexto, lugar de manifestação da presença do Deus vivo. (Jr. 29.13; 33.3).
Aquele que teve a visão da glória de Deus, de sua pecaminosidade e experimentou o toque da Sua graça e disse “Eis-me aqui envia-me a mim”, sendo fiel no cumprimento de sua missão, no poder do Espírito Santo caminha vitorioso, apesar das crises.
O evangelho da Teologia da Prosperidade “ajusta-se a uma sociedade como a nossa que cultua a saúde, a riqueza e a felicidade” ( Wiersbe, A Crise de Integridade, p. 38).
Uma mensagem barata destinada a pessoas que procuram uma “solução rápida” para as suas vidas, mas não mudanças permanentes no seu caráter.
O evangelho popular do êxito tenta levar-nos a crer que o maior interesse divino é tornar-nos felizes, não fazer-nos santos, e que ele está mais preocupado com a parte física e material do que com a moral e espiritual.
Os pregadores do êxito não veem na semelhança de Cristo o objetivo da vida cristã. ( Wiersbe)
Quando as pessoas valorizam a dádiva mais do que o Doador, ela se transforma em ídolo, e passam a adorar e a servir a “criatura, em lugar do Criador” (Rm 1:25).
Jr 7.3,4,8-11, o povo tinha uma forma popular de piedade (reputação), mas nessa piedade não havia poder moral ou espiritual (caráter).
Vance Havner – “Nos dias de hoje somos desafiados, mas não transformados; convencidos, mas não convertidos. Ouvimos, mas não praticamos; e, desse modo, enganamos a nós mesmos”.
Jesus não morreu para que vivamos sem problema, sem aflições, e para tornar-nos saudáveis, ricos e felizes. Ele morreu para fazer-nos santos.
“Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (1 Pe 1.16).
Mas como ser “santo”?
A santidade não está relacionada com o cumprimento de regras humanas e religiosas, mas é fruto do relacionamento com Deus Pai, pela fé em Jesus Cristo, e que manifesta, no poder do Espírito Santo e pela obediência a Deus, um caráter semelhante ao de Jesus Cristo – creia em Jesus Cristo como seu único de suficiente Salvador; no poder do Espírito Santo viva diariamente em oração, na meditação e prática da Bíblia, palavra de Deus; afaste-se do mal – do que não agrada a Deus; reconheça, confesse e abandone o pecado; e, viva em obediência a Deus, para o Seu inteiro agrado.
Jesus não morreu para que vivamos sem problema, sem aflições, e para tornar-nos saudáveis, ricos e felizes. Ele morreu para fazer-nos santos.
Se meu sofrimento, minha depressão, minha solidão etc., não tem como uma das fontes o meu pecado, não confessado e não abandonado, então eu devo reconhecer que o sofrimento, o vale de dores pode ser mas mãos de Deus um instrumento para trabalhar no meu caráter...
Sob tal visão Tiago escreveu: “... Considerai motivo de grande alegria o fato de passardes por várias provações, sabendo que a prova da vossa fé produz perseverança; e a perseverança deve ter ação perfeita, para que sejais aperfeiçoados, sem lhes faltar alguma coisa”, Tg 1:2-4
Se for necessário passar pela vale dor, da solidão, do sofrimento etc., para Deus trabalhe no nosso caráter, Deus vai nos permitir passar por tais vales...
O salmista escreveu: “Senhor, segundo tua palavra, tu tens sido bondoso para com o teu servo. Ensina-me a discernir e a entender, pois creio nos teus mandamentos. Antes de ser castigado, eu me desviava; mas agora obedeço à tua palavra. Tu és bom e fazes o bem; ensina-me o teu decreto... Foi bom eu ter sido castigado, para que aprendesse teus decretos”, Sl 119:65-68, 71.
Sobre Jesus lemos: “Nos dias da sua vida, com grande clamor e lágrimas, Jesus ofereceu orações e súplicas àquele que podia livrá-lo da morte e, tendo sido ouvido por causa do seu temor a Deus, embora sendo Filho, aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu. Depois de aperfeiçoado, tornou-se a fonte de salvação para todos os que lhe obedecem...”, Hb 5:7-9
“O evangelho popular do êxito tenta levar-nos a crer que o maior interesse divino é tornar-nos felizes, não fazer-nos santos, e que ele está mais preocupado com a parte física e material do que com a moral e espiritual.”
“Os pregadores do êxito não veem na semelhança de Cristo o objetivo da vida cristã” ( Wiersbe).
Jesus não morreu para que vivamos sem problema, sem aflições, e para tornar-nos saudáveis, ricos e felizes. Ele morreu para fazer-nos santos.
Se for necessário passar pela vale dor, da solidão, do sofrimento etc., para Deus trabalhe no nosso caráter, Deus vai nos permitir passar por tais vales... No hino “Mais perto” nós cantamos “Mais perto quero estar, meu Deus de ti, Inda que seja a dor que me una a ti...
A letra do hino do “Mais perto”, diz:
Mais perto (Cantor Cristão)
* Mais perto quero estar, meu Deus, de ti,
Inda que seja a dor que me una a ti!
Sempre hei de suplicar:
Mais perto quero estar, ( bis )
Meu Deus, de ti!
* Andando triste aqui, na solidão,
Paz e descanso a mim teus braços dão.
Sempre hei de suplicar:
Mais perto quero estar, ( bis )
Meu Deus, de ti!
* Minha alma cantará a ti, Senhor,
Cheia de gratidão por teu amor.
Sempre hei de suplicar:
Mais perto quero estar, ( bis )
Meu Deus, de ti!
* E quando a morte, enfim, me vier chamar,
Com serafins nos céus irei morar.
Então me alegrarei,
Perto de ti, meu Rei, ( bis )
Meu Deus, de ti!
O verdadeiro discípulo de Cristo, aquele que o ama deve viver para Sua glória (Ef 1.11,12; Mt 5.16; Fp 2.14-16) – manifestação visível da excelência do caráter de Deus – Seu amor, santidade e justiça.
“Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para as tristezas, e na influência do Espírito Santo alívio para todas as mágoas” (Packer).
Jesus não morreu para que vivamos sem problema, sem aflições, e para tornar-nos saudáveis, ricos e felizes. Ele morreu para fazer-nos santos.
Que o verdadeiro conhecimento sobre Deus e a Sua atuação nos livre das angústias resultantes das ilusões e expectativas erradas sobre Deus.
Conheça... Creia... Aproprie-se...E, pratique a verdade divina para que experimentes a vida plena que há em Jesus Cristo (Jo 10.10).
Lembre-se:
A sua responsabilidade, debaixo da graça e capacitação divina é a de modo perseverante, e confiante aplicar os princípios e as verdades divinas que tens ouvido (Fp 2.12,13; 1 Tm 4.7-9; Tg 1.22-27). Ao meditar nesta mensagem, pergunte-se:
* O que Deus quer transformar no meu modo de pensar e agir?
* Como eu posso colocar isso em prática na minha vida?
* Qual o primeiro passo que darei nessa direção (para que haja real transformação em minha vida)?
Conheça... Creia... Aproprie-se... E, pratique a verdade divina para que experimentes a vida plena que há em Jesus Cristo (João 10.10).
Bibliografia:
Em 2011, na elaboração desta série por lapso, eu não anotei a Bibliografia. Mas, p.f. perceba e compreenda que no decorrer dos textos, das mensagens, tu encontrarás referência aos autores e até de alguns livros, quando há uma citação de algum texto da autoria deles.
(Mensagem pregada na IEBNA,
RAO, SP, Brasil, em 2011)
Domingos Mendes Alves
@paraoalvo
Ribeirão Preto, SP - Brasil
30.10.2024