Mensagens Bíblicas – Satisfação e vitória em Cristo
Série em 2 Coríntios – 14 Mensagem
Pobres ricos & Ricos pobres: A riqueza que empobrece e a pobreza que enriquece
2 Coríntios 8:1-9.15
Mensagem: Na economia do Reino de Deus, a verdadeira riqueza não é material, mas espiritual e relacional, manifestada como a generosidade, o altruísmo e outras marcas de um caráter que reflete a graça de Cristo.
Esboço
Introdução:
A. Recordando
#13, As Bênçãos de uma Vida de Graça, 2 Coríntios 7:2-16
Mensagem: As bênçãos divinas vão muito além de bens físicos e materiais, pois sob a soberana graça de Deus, a obra de Cristo e o poder do Espírito Santo englobam firmeza nas lutas, vitória sobre o pecado e a comunhão com a comunidade cristã.
Deus, por sua graça, também nos concede a bênção de dar, para que abençoemos outros por meio de nós.
No entanto, em um mundo secular, capitalista, materialista e consumista, a vida sem Cristo promove uma mentalidade egocêntrica. Infelizmente, o ser humano em geral (e até muitos que se consideram cristãos) acaba vivendo para “receber”, com a atitude de “é meu” e “eu quero”, como alertam as Escrituras em Provérbios 30:15-16, Filipenses 3:18-19, 2 Timóteo 3:1-5 e 4:3-4. Tais são os “ricos pobres” e os “pobres pobres”!
B. #14, Pobres ricos & ricos pobres, 2 Co 8:1-6,9
Este título apresenta o paradoxo da inversão: a “pobreza” na “riqueza” e a “riqueza” na “pobreza”.
Em um sentido mais profundo, a riqueza material não garante a verdadeira riqueza, assim como a pobreza material não garante a verdadeira pobreza.
A passagem de 2 Coríntios 8,9 nos ensina que a verdadeira medida da riqueza e da pobreza não é o que o mundo pensa, mas sim a generosidade e o altruísmo — características inerentes ao caráter de Cristo. Isso desafia a nossa percepção de sucesso e fracasso.
1. As igrejas da Macedônia, 8:1-6
8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; 2 porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. 3 Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, 4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos.
A Macedônia, onde se localizavam cidades como Filipos, Tessalônica e Bereia, foi uma região rica, mas a exploração romana de ouro e prata a deixou empobrecida. A população enfrentava altos impostos e um alto custo de vida, em um contexto de desunião política.
As condições descritas por Paulo eram de ‘provas de tribulação’ e ‘profunda pobreza’. Embora não tivessem nada e passassem fome, eles imploraram pelo privilégio de contribuir e deram muito além de suas posses.
O foco aqui é na contribuição financeira, no altruísmo e na generosidade de se doarem aos outros e os ajudarem em suas necessidades (v. 4-5). Essa atitude, que demonstra um caráter aprovado por Deus, está diretamente relacionada a uma vida consagrada a Ele. Afinal, como o apóstolo Paulo testemunha no versículo 5, eles “se deram a si mesmos primeiro ao Senhor” (Cf. Rm 12:1,2; Cl 1:9-12)
Este exemplo, fruto da “graça de Deus” é atemporal e nos lembra de pessoas altruístas e generosas que, mesmo em meio a tribulações e extrema pobreza, continuam a ser um farol de bondade em nossos dias e em nosso meio.
É importante notar o alerta divino sobre o perigo da “ambição de ser rico” e do “amor ao dinheiro“. Esse amor, a cobiça e a avareza trazem consigo muitos males, como descrito em 1 Timóteo 6:6-10.
O dinheiro é uma das principais causas de conflitos familiares, crises pessoais e até mesmo guerras. Ele pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, dependendo de a quem pertence, de como é adquirido e de como é usado. O dinheiro é apenas um meio, e não um fim em si mesmo.
O acúmulo de bens materiais pode levar à avareza e à falta de generosidade. No entanto, é no Espírito Santo que encontramos o paradoxo: pessoas com muitas posses que, mesmo assim, são generosas e desfrutam com alegria da bênção de dar.
2. O Senhor Jesus Cristo, 8:9
8:9pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
O Exemplo de Jesus Cristo
Para fundamentar o que havia apresentado, o apóstolo Paulo cita o exemplo do Senhor Jesus Cristo. Jesus, como nosso Senhor e Salvador, é o maior exemplo e fator motivador para uma vida de altruísmo e generosidade, conforme vemos em 2 Coríntios 8:9, João 3:16, 1 João 3:16 e Lucas 9:58.
“Sendo rico…”
– Ele estava revestido de toda a honra e glória divinas.
“Se fez pobre…”
– Essa é uma referência à encarnação de Cristo, a toda a sua vida terrena e obra salvífica, “assumindo a forma de servo” (Filipenses 2:5-8) e “fazendo-se pecado por nós” (2 Coríntios 5:21).
“Por amor de vós…”
– Essa atitude foi impulsionada e movida por um amor altruísta e sacrificial.
“Para que, pela sua pobreza…” A palavra grega para “pobreza”, ptocheia, se refere a alguém que nada tem e depende dos outros.
“Fosseis enriquecidos…”
– Isso se refere à nossa união com Deus em Cristo e às bênçãos divinas que recebemos, como a “qualidade de vida” que Jesus nos oferece (João 10:10) e o fato de termos sido “feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).
Tudo isso revela a “graça de nosso Senhor Jesus Cristo”.
A Pobreza de Cristo e a Nossa Riqueza
“Cristo se fez pobre por amor de vós, diz Paulo, para que por sua pobreza vós vos tornásseis ricos. Assim como a pobreza de Jesus não deve ser compreendida em termos de miséria extrema em sua vida encarnada, as riquezas que ele veio disponibilizar aos crentes também não devem ser entendidas como prosperidade material. A própria salvação e as bênçãos da nova era nela envolvidas é que constituem as riquezas que Cristo, por sua pobreza, permite que os crentes desfrutem. Essas riquezas são experimentadas tanto no tempo presente como uma espécie de adiantamento ou garantia, quanto em sua plenitude no retorno de Cristo (1 Coríntios 1:4–8; 2 Coríntios 5:5; Efésios 1:3–14).” (Cruse)
Na economia do Reino de Deus, a verdadeira riqueza não é material, mas espiritual e relacional, manifestada como a generosidade, o altruísmo e outras marcas de um caráter que reflete a graça de Cristo.
Com base no ensino de 2 Coríntios 8,9, esta análise busca compreender o desafio de viver com altruísmo e generosidade. O texto se apoia nos exemplos das igrejas da Macedônia e, principalmente, no do Senhor Jesus Cristo.
I. Uma Bênção Chamada “Contribuir, Ofertar”
A. A graça que gera graça – “dar”
A graça de Deus é a fonte de toda bênção e generosidade. Como afirma 2 Coríntios 9:8, Deus “pode tornar abundante em vocês toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, vocês sejam abundantes em toda boa obra”.
O apóstolo Paulo exemplifica essa graça com as igrejas da Macedônia (2 Coríntios 8:1-2). Mesmo em meio a “muita prova de tribulação”, elas manifestaram “abundância de alegria”, e sua “profunda pobreza transbordou em grande riqueza de generosidade”.
A palavra grega para graça, “charis”, é a chave aqui.
A “graça da generosidade” foi concedida às igrejas pelo Deus de toda a graça. Graça, nesse sentido, é uma doação generosa dos cristãos, vista como um dom de gratidão. Essa palavra é fundamental nos capítulos 8 e 9 (8:6,9; 9:8,14,15).
A maior expressão dessa graça é a de Cristo (8:9), que “se fez pobre” por nós. Esse ato, que Paulo descreve como um “ato gratuito de amor”, foi o despojamento de sua glória celestial. A graça divina, a doação de Deus, gera graça – a doação por parte daqueles que usufruem dela.
“”A boa obra é feita por meio da capacitação de Deus (cf. Fp 1.6). Independentemente de quão desesperadora seja a situação, uma pessoa que deseja dar pode fazê-lo na dependência de Deus (cf. Fp 4: 11-13; por exemplo, a viúva de Sarepta, 1 Reis 17: 9-16; e os macedônios, 2 Cor. 8: 1-3). […] Mais uma vez, Paulo fez soar a nota de que a incapacidade do homem, em contraste, mostra a obra de Deus (4:7). Este versículo está cheio de palavras indicando inclusão na capacitação de Deus: toda graça … em todas as coisas, em todos os momentos, tendo tudo o que você precisa … em toda boa obra. Nas palavras “todas as coisas”, “todos os tempos” e “tudo … de que você precisa” … Deus é realmente suficiente! Sua “toda” graça abunda para que os crentes possam abundar “em toda boa obra””. (Lowery)
B. Dar como expressão da confiança em Deus
A contribuição deve ser um ato de fé, expressão da confiança em Deus.
Aquele que semeia pouco colherá pouco, mas o que semeia com fartura também colherá com fartura (9:6).
Deus pode tornar a nossa graça abundante, para que tenhamos sempre o suficiente e sejamos capazes de realizar toda boa obra (9:8).
Ele é quem nos dá semente para semear e pão para o alimento. Ele suprirá, aumentará nossas sementes e multiplicará os frutos da nossa justiça (9:10).
Devemos dar a Deus o que a Ele pertence, com total confiança em Seu cuidado, como fizeram as igrejas da Macedônia (2 Coríntios 8:2-5,7,8,24; 9:14; Salmo 127:1-2).
Ilustração: O Fazendeiro e os Dois Bezerros
Um fazendeiro prometeu à sua esposa que, dos dois bezerros que haviam nascido, um seria do Senhor. Quando a esposa perguntou qual deles era o do Senhor, ele disse que esperaria os bezerros crescerem para decidir.
No entanto, um dos bezerros morreu precocemente. Triste, o fazendeiro comunicou à esposa: “Morreu o bezerro do Senhor”.
Essa história nos faz refletir: Em momentos de crise ou escassez, nós também “matamos o bezerro do Senhor”? Ou seja, deixamos de ser altruístas e generosos em prol das necessidades dos outros?
O compromisso principal de Deus é com as nossas necessidades básicas, não com os desejos de consumo. Embora Ele possa suprir esses desejos, isso acontece quando eles estão alinhados com o Seu coração e cooperam para a Sua glória.
O compromisso de Deus se manifesta:
* Com as necessidades: Deus garante o suprimento do essencial, como mostram Mt 6 e 2 Co 9:9.
* Com aqueles que “semeiam”: Deus cuida de quem age com generosidade e fé, como vemos em 2 Co 9:6 e Fp 4:19.
C. Dar de modo agradável a Deus
9.7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama quem dá com alegria.
O desafio é antes de tudo, “dar-se a si mesmo primeiramente ao Senhor”, 8:5; 5.14,15; Rm 12:1,2
Uma entrega de si mesmo; viver inteiramente para Deus; sacrifício vivo; consagração plena a Deus.
Ilustração – sociedade da galinha / porco – galinha entrava com os ovos, e o porco com o bacon… O porco entrava com a própria vida!
O exemplo de Davi, 2 Sm 24.24
24.24 Porém o rei disse a Araúna: — Não! Eu vou comprar de você pelo que vale. Porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinquenta moedas de prata.
Deus valoriza não o tamanho da dádiva (cf. Atos 11:29; 1 Coríntios 16:2), mas a sinceridade do doador (não relutantemente), espontaneidade (não sob compulsão) e boa vontade (um doador alegre). (Lowery)
II. Princípios da Contribuição Bíblica
A. Sacrificialmente, 2 Co 8:2
Dê a Deus o que lhe custa, não as sobras.
A viúva que ofertou suas moedas exemplifica esse princípio. Jesus disse: “Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento” (Mc 12:41-44; 2 Sm 24:24).
B. Proporcionalmente, 2 Co 8:12
Dê de acordo com o que você tem e com o seu ganho.
O princípio é que quem ganha mais contribui mais. Infelizmente, essa prática nem sempre se torna realidade, muitas vezes por causa do “amor ao dinheiro” ou do consumismo.
C. Voluntariamente, 2 Co 8:3; 9:7
Dê sem ser coagido ou pressionado.
A contribuição deve ser um presente espontâneo, não algo que é arrancado de você.
D. Alegremente, 2 Co 8:2; 9:7
Tenha alegria pelo privilégio e pela oportunidade de contribuir, com a visão de que você está investindo no Reino de Deus.
A tristeza ao dar revela um coração preso ao objeto que está sendo ofertado.
E. Prontamente, 2 Co 8:11-19
Dê de boa vontade, empenhando-se para contribuir.
Não deixe para depois o que você pode e deve fazer hoje.
F. Generosamente, 2 Co 8:20; 9:5,13
Dê com abundância. Não seja miserável nem avarento.
G. Regularmente, 1 Co 16:2
Se você tem uma renda ou ganho regular, contribua regularmente. Por exemplo, se você tem um salário mensal, oferte mensalmente.
H. Eventualmente, 2 Co 9:12; Fp 4:1-20
Ofereça contribuições especiais sempre que houver um projeto ou uma necessidade específica. Enquanto o dízimo e a oferta regular são para o sustento da obra de Deus por meio da igreja local, as ofertas especiais podem ser direcionadas a pessoas, projetos e outras necessidades.
A questão da Lei e do Dízimo.
Gn 14.20; Nm 18.21,25-29; Ml 3.10; Mt 23.23; Hb 7:1-3
Embora o Novo Testamento não apresente um mandamento direto sobre o dízimo — que Jesus e o autor de Hebreus mencionam em Mateus 23:23 e Hebreus 7:2, respectivamente — o viver sob a graça de Cristo nos impulsiona. Por meio da fé e do amor, o verdadeiro discípulo de Jesus é chamado a ser generoso e a ir além dos percentuais estabelecidos pela lei.
III. Por que Ofertar?
Além das razões já apresentadas na Introdução e no ponto I. desta mensagem, tu deves contribuir e ofertar…
A. Para que Haja Igualdade, 2 Co 8:13-15
Ofertamos para que alguns não tenham em excesso enquanto outros passam necessidade.
Embora a contribuição não elimine a diferença entre quem tem mais e quem tem menos, ela é uma ferramenta poderosa para combater a desigualdade em muitos países. O objetivo principal é garantir que todos tenham suas necessidades básicas supridas, permitindo-lhes viver com dignidade..
A mensagem de Abraham Lincoln ao povo, por sua vez, complementa essa ideia ao nos lembrar de princípios fundamentais:
Não se cria prosperidade desestimulando a poupança.
Não se fortalece os fracos enfraquecendo os fortes.
Não se ajuda o assalariado arruinando quem o paga.
Não se cria estabilidade permanente com dinheiro emprestado.
Não se evitam dificuldades gastando mais do que se ganha.
Não se fortalece a dignidade e o ânimo tirando do homem a iniciativa e a liberdade.
Não se ajuda as pessoas de forma permanente fazendo por elas o que elas podem e devem fazer por si próprias.
B. Para Desenvolver a Generosidade, 2 Co 9:11
Somos enriquecidos de todas as formas para que possamos ser generosos. Ao dar, aprendemos a não nos apegar às coisas materiais e desenvolvemos a generosidade.
Como Charles Swindoll já disse: “Com o hábito de dar, aprende-se a não se apegar às coisas, a ser generoso”.
C. Para que Haja Gratidão a Deus, 2 Co 9:11
Sua generosidade deve resultar em ações de graças a Deus.
A oferta transborda em “muitas expressões de gratidão a Deus” (v. 12).
E. Para que o Nome de Deus Seja Louvado, 2 Co 9:13
Por meio desse serviço, outras pessoas louvarão a Deus. Devemos sempre ter em mente que, em Cristo, “tudo” e “todas as coisas” devem ser Dele, por Ele e para a glória Dele (1 Co 10:31; Rm 11:36).
Conclusão / Desafios finais
1. Cuidados com o dinheiro.
Precisamos cuidar como ganhamos e como gastamos / investimos os recursos financeiros que Deus nos concede.
a. O desafio individual.
1 Tm 6:10,17; Pv 16:19; 18:9; 21:20; Ef. 4:28.
Cuidado com a avareza, a cobiça, o amor ao dinheiro, o ganho desonesto, o desperdício, a preguiça, os bens adquiridos facilmente etc.
b. O desafio da comunidade cristã – Igreja “corpo vivo de Cristo”, 2 Co 8:16-24
Os recursos financeiros da igreja devem ser administrados por pessoas integras (não como no caso de Judas, Jo 12:4-6).
* Deve haver honestidade diante de Deus e das pessoas, 8:18-22.
* Deve se fazer o que é correto, 8:21
* Deve haver transparência, aplicação correta dos recursos financeiros e prestação de contas a comunidade cristã, 8:21
c. O desafio de fugir da avareza, que é idolatria, Ef 5:5
Ef 5:5 Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
Às vezes, quanto mais bens financeiros e materiais uma pessoa tem, mais avarenta e menos generosa ela tende a ser. Essas são pessoas que nunca estão satisfeitas com o que possuem, sempre querendo acumular mais. Elas se tornam verdadeiros “acumuladores de bens”.
Pv 30:15 A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e quatro nunca dizem: Basta: a sepultura, a madre estéril, a terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta.
Is 32:5 Ao louco nunca mais se chamará nobre; e do avarento nunca mais se dirá que é generoso.
c. O desafio de viver com simplicidade e contentamento, 1 Tm 6:6-8
Fuja da Vaidade e do Desperdício
Fuja da vaidade, do exibicionismo e do desperdício.
Em junho de 2001, fui convidado pela Secretaria da Justiça, no Largo São Bento, em São Paulo, para uma reunião sobre “Educação para o Consumo”. O objetivo era formar educadores para orientar na elaboração de orçamentos domésticos. O ponto principal era que muitas pessoas gastam com o que não é prioritário nem necessário.
Na economia divina, o lucro é alcançado com a união de dois princípios:
* Piedade: uma vida centrada em Deus e em conformidade com Cristo (1 Timóteo 4:7b).
* Contentamento: aprender a estar satisfeito em toda e qualquer situação (Filipenses 4:10-13).
A combinação de piedade e contentamento resulta em um grande ganho, com dividendos tanto nesta vida quanto na eternidade.
d. O desafio de viver debaixo do Senhorio de Cristo, 8:5
Tenha a visão da mordomia: tudo o que temos pertence a Deus, e deve ser administrado por nós de acordo com a Sua vontade.
Deus nos concede recursos financeiros para diversos propósitos:
* Sustentar a Sua obra por meio da igreja e de missões.
* Suprir as nossas necessidades.
* Satisfazer os nossos desejos legítimos.
* Prover para o futuro, através de poupança e investimentos.
* Ajudar outros em suas necessidades.
Para viver essa visão, tu precisas ter:
* Senso do sagrado: Entenda que tudo pertence a Deus.
* Senso de responsabilidade: Seja um mordomo fiel.
* Senso de dependência: Coloque sua confiança em Deus (Mateus 6:33; 1 Timóteo 6:17-19).
Na economia do Reino de Deus, a verdadeira riqueza não é material, mas espiritual e relacional, manifestada como a generosidade, o altruísmo e outras marcas de um caráter que reflete a graça de Cristo.
Bibliografia:
Com certeza. Para deixar a bibliografia com uma formatação mais clara e padronizada, podemos organizar as referências por tipo e seguir um estilo de citação consistente.
A formatação abaixo utiliza um modelo simplificado e coeso, que pode ser facilmente adaptado para outros formatos.
Bibliografia
Bíblias
- Almeida Revista e Atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
- Bíblia de Estudo da Fé Reformada. Editada por R.C. Sproul. São Paulo: Editora Fiel e Ligonier Ministries, 2022.
- Bíblia de Estudo MacArthur. Editada por John MacArthur Jr. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.
Comentários e Léxicos
- Baxter, J. Sidlaw. Examinai as Escrituras: Atos a Apocalipse. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1989.
- Constable, Thomas L. Notes on 2 Corinthians. Edição de 2007.
- Jamieson, Robert; Fausset, A. R.; Brown, David. Comentário Exegético y Explicativo de La Bíblia – Tomo II Novo Testamento. Casa Bautista de Publicaciones, 1977.
- Kruse, Colin G. 2 Corinthians: An Introduction and Commentary. Vol. 8, Tyndale New Testament Commentaries. Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1987.
- Lowery, D. K. “2 Coríntios”. Em The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures. Editado por J. F. Walvoord & R. B. Zuck. Vol. 2. Wheaton, IL: Victor Books, 1985.
- Rienecker, Fritz; Rogers, Cleon. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1985.
- Gingrich, F. Wilbur; Danker, Frederick W. Léxico do Novo Testamento – Grego / Português. São Paulo: Vida Nova, 1984.
- The Bible Knowledge Commentary: An Exposition of the Scriptures. Vol. 2. Wheaton, IL: Victor Books.
- Wiersbe, Warren W. Comentário Expositivo: Novo Testamento: volume II. Santo André, SP: Geográfica Editora, 2006.
Obras Teológicas e Estudos
- Packer, J. I. O Conhecimento de Deus. São Paulo: Ed. Mundo Cristão, 1984.
- Pinto, Carlos O. C. Foco & Desenvolvimento no Novo Testamento. 2ª ed. revisada e atualizada. Hagnos.
- Swindoll, Charles R. A Ministry Anyone Could — TRUST. A Study of 2 Corinthians 1-7. Insight for Living Bible Study Guide, 1987.
- The Treasury of Scripture Knowledge. Bagster, 1974.
Ferramentas Digitais
- E-Sword x
- Logos Bible Software
- Olive Tree – Bible Study – RA Strong,s
Informações Adicionais
- Nota: Esta série de estudos foi desenvolvida a partir de mensagens pregadas em RAO, São Paulo, Brasil, nos anos de 2006, 2007 e 2021. Algumas notas e referências bibliográficas foram perdidas ao longo do tempo.
Last modified: September 16, 2025